Por Marcos Marcelo *

Em uma época em que as brincadeiras infantis são por meio do mundo eletrônico, alguns anos atrás a diversão era totalmente diferente. Nas escolas como Ceprog, Ângelo Magalhães, Colégio Rui Barbosa e entre outros, brincava-se de boca bocaça, amarelinha, brincadeira do elástico, pique- esconde, queimadas, pega -pega e outras que fizeram parte e saudade dessa grande fase de nossas vidas.

Nos bairros as diversões dos meninos eram tantas e tinha cada um a seu tempo. A época em que a turma jogava bolinhas de gude, outra o pião era a bola da vez, enfim soltar pipa. As meninas brincavam de escolinha, fazer comidinha e arrumar as bonecas.

Teixeira de Freitas também foi cenário dessa febre infantil, por todos os lados, por todos os bairros. Uma das paixões dos homens de hoje em dia ao perguntá-los das saudades das brincadeiras, uma das mais citadas é o futebol de travinha, onde realizavam torneios amadores e era uma forma de envolvê-los mentalmente e fisicamente.

A brincadeira favorita entre as mulheres na infância era o “cai no poço, quem tira? É meu bem. Quem é o seu bem?” fulano… Sem contar os brindes dos álbuns de figurinhas, os baleiros encantadores repletos de doces e chicletes sucessos na época como o chiclete ploc.

 

Depois da sessão da tarde da rede globo, era hora de ir para rua encontrar os amigos do bairro incentivados pelo filme que era exibido a brincadeira começava. Jogar a famosa “pelada”, jogar queimada com as meninas mais cobiçadas da rua e como já dizia o ditado: A gente era feliz e não sabia!

 

Não tínhamos celulares, tablet, não acessávamos facebook e outras redes sociais. Fotos? Era uma dramatização aquelas lembranças da escola que as crianças tiravam em cima da uma mesa toda enfeitada com a bandeira nacional.

 

Contávamos os dias, as horas, os minutos e os segundos para com a nossa família reunida irmos ao Parque de Exposições de Teixeira de Freitas, ficávamos o ano todo esperando chegar essa época para os nossos pais comprarem um sapato e uma roupa nova, para podermos apreciar ao show de calouros que era uma grande atração e, ouvir a voz inigualável e marcante em nossa memória do Valtinho da Power Som.

 

A festa da cidade era na praça que hoje é a praça da bíblia, não existiam blocos na avenida, as equipes eram Makakreó, Equipapel, Equipikaço, Junso e Furacão 2000 entre outras. Gincanas educativas, culturais de uma época que com certeza não voltam mais, ficarão guardados em nossas memórias.

* Marcos Marcelo

Pesquisador, Bacharel em Serviço Social, Produtor Musical, Compositor, Publicitário e blogueiro.

E-mail: marcelomusico@tirabanha.com.br

 

 

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