Por Daniel Rocha*  

Já dizia Millôr Fernandes: “Deus protege os fracos e os desamparados. Mas um bom sindicato ajuda”. Em 2015 e 2016 essa máxima tornou-se evidente na cidade de Teixeira de Freitas no extremo sul da Bahia.

Se não fosse, por exemplo, a intervenção do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio (SINDEC ) a coisa ia apertar para o lado dos funcionários de lojas âncora do Centro comercial Pátio Mix.

A intervenção em questão aconteceu no dia no dia onze de fevereiro de 2015 quando o Sindicato realizou uma manifestação dentro do Shopping em frente algumas empresas, que queriam fazer dos funcionários tapete ao desrespeitar uma convenção coletiva de trabalho que definiu regras para o funcionamento aos domingos.

De acordo o sindicato as empresas submetia os trabalhadores uma jornada maior de que às oito horas de trabalho sem pagar hora extra. O movimento reivindicatório surtiu efeito e as empresas apontadas como a usurpadora da força humana recuaram.

No dia nove de dezembro do ano passado (2016) centenas de servidores Municipais manifestaram no centro da cidade contra os vereadores e a favor da aprovação do PCCR- Plano de Cargos, Carreira e Remunerações.

O protesto durou cerca de quatro horas e foi convocado pelos Sindicatos dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do Extremo Sul da Bahia (SINDACESB) Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público Municipais do Extremo Sul da Bahia (SINDACESB) que embora não tenham alcançado os objetivos almejados graças aos sindicatos à proposta continua sendo negociada com a nova administração municipal. 

Na tarde do dia 21/02/16, se reuniram  na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de Teixeira de Freitas lideranças dos sindicatos locais (SINDACESB) Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Teixeira de Freitas (STR), Sindicatos dos Bancários (Sindibancários) e representantes da CUT -BA.

Os trabalhadores se reuniram para discutir a proposta de reforma da previdência orquestrada pelo governo de Michel Temer que promete tornar o acesso a aposentadoria  no país a mais desumana do mundo.

Os representantes consideraram que é hora de convidar os trabalhadores para protestar contra o fim da Previdência Social. A reunião gerou um movimento que deve crescer nos próximos dias com a chegada de novos agentes sociais, estudantes e trabalhadores do campo.

 Outros setores da sociedade civil organizada também devem aderir à luta contra a proposta que é boa para o grande capital e ruim para os trabalhadores. Diante dos fatos parabenizo todos aqueles que acreditam em deus, mas também participam e fortalecem os seus sindicatos.

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