Por (Daniel Rocha) Saindo da Praça dos Leões, centro, e percorrendo as principais avenidas da cidade, centenas de trabalhadores expressaram sua rejeição à proposta de reforma da previdência do governo de Michel Temer (PMDB) na manhã da quarta-feira, 15 de março, em Teixeira de Freitas.

A manifestação que fez parte do dia nacional de Paralisação e lutas contou com a presença de trabalhadores teixeirenses dos respectivos sindicatos, Sindicatos dos Agentes Comunitários de Saúde do Extremo Sul da Bahia (SINDACESB) Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Teixeira de Freitas (STR), Sindicatos dos Bancários (Sindbancários) Sindicato dos Empregados no Comércio de Teixeira de Freitas ( SINDEC ).

Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia ( APLB) Sindicato dos trabalhadores na silvicultura, no plantio, nos tratos culturais, extração e beneficiamento da madeira em atividades florestais e industriais moveleiras no extremo sul da Bahia (SINTREXBEM ).
Sindicato dos trabalhadores na indústria da construção civil (SINDCESB)  Sindicatos dos Servidores públicos municipais (SINTRASPESB) Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes. Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) Movimentos sociais e estudantes da universidade Estadual da Bahia (UNEB).
Além dos discursos e palavras de ordem contra a ultrajante reforma, durante a caminhada pelo centro da cidade os manifestantes externaram suas opiniões acerca da mudanças nas regras da previdência.
Eliane Silva Rocha, servidora pública do município, frisou. “Os políticos promovem cortes na renda do trabalhador alegando que estão fazendo para o bem, quando na verdade estão fazendo em benefício próprio, se a reforma passar não teremos direito de se aposentar em uma idade justa”.
“Eles querem aumentar a idade acima da expectativa de vida. O nível da qualidade de vida no país não permite que o idoso  contribua por 49 anos para se aposentar com 65 . O aumento do número de idosos não pode ser usada pelos políticos como desculpas para promover cortes.” Sublinhou a enfermeira Rogéria Silva Lopes.
José Félix, presidente da SINDACESB, fazendo uso do microfone do  minitrio, que acompanhava o protesto, assim se manifestou. “Essa reforma e socialmente injusta e economicamente perigosa. Com ela vamos perder direitos conquistados. O rico vai ficar cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre…. Não vamos aceitar nenhum direito a menos.”
O protesto acabou por volta de onze horas na Avenida Marechal Castelo Branco, próximo ao supermercado Faé.

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