À sombra da memória o
tempo é infinito e onipresente.
Lembra, mãe, daquela manhã
em que caminhávamos entre
fatos e fotos, alegria, alegria e a banda?

Olhava para o horizonte
com entusiasmo e confiança
mas sobretudo, coragem necessária
à vida, que tanto nos ensinou,
até que um dia, “o globo no ar”
anunciou a redemocratização do país.
Também não me esqueço dos
livros que nos trazia, entre eles,
um certo poeta chamado Castro Alves…
A história continua: caminhemos!
Erivan Santana é professor, cronista e poeta. Autor de Para ler um poema,
Balada da misericórdia na primavera e o mais recente livro de crônicas,
Tempos Sombrios: Instantâneos da Realidade (2ª ed.)
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