Por Daniel Rocha

Entrou em vigor, no sábado 10/11/17, a nova lei trabalhista brasileira aprovada em junho. Na ocasião da entrada em vigor da lei  os representantes das principais centrais sindicais da cidade de Teixeira de Freitas, UGT, CUT, FORÇA E CTB, fizeram,  pela  manhã, uma manifestação contra a reforma no centro da cidade.

A flexibilização do regime trabalhista e o endurecimento das condições de acesso à aposentadorias faz parte de um plano de metas do governo Temer que já figura como o mais impopular e corrupto na história do país, sendo também o mais criticada pelos diversos setores da sociedade.

As novas regras vem sendo criticada por, dentre outras coisas, diminuírem horário de descanso e almoço e elevar o número de horas de trabalho e estabelecer que os acordos entre trabalhadores e empresas tenham maior valor que a lei.

De acordo com os especialistas e movimentos sindicais tais possibilidades favorecem a diminuição dos ganhos e salários. Quanto ao sistema de aposentadoria a proposta de reforma prevê ajustes e o aumento da idade mínima e do período de contribuição necessários para obter o benefício total das pensões.

Durante a mobilização os dirigentes sindicais, em um mini trio, informaram os cidadãos que circulavam pelo centro da cidade as razões do ato e os riscos da nova lei para o bem-estar dos trabalhadores comuns.

Mas qual foi a reação das pessoas diante do protesto?

“Infelizmente a população tem demonstrado que ainda está apática aos desmanches que Michel Temer está fazendo… Porém acredito que se os movimentos sociais e sindicatos persistirem na luta conseguirão frear o revés social que o país está vivenciando. O povo vai acordar quando começar a sentir na pele”. Frisou Cris Oliveira, diretora da SINDACESB, que participou do manifesto.

 

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Ainda de acordo com a sindicalista ao não compreender a fatalidade dessas mudanças os trabalhadores ficam suscetíveis a equívocos perigosos e a pobreza. “As severas medidas tomadas pelo governo já tem aumentado os índices de desigualdade e tem nos levado em direção a pobreza… Estão mudando a direção, não a marcha..” Concluiu.

 

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