Os dias sombrios se sucedem

Na plena era da luz

Marielle, João, Pedro

E alguém que não é ninguém

Perdem a vida sob a égide

Do preconceito, da estupidez

A alma chora, o corpo pesaroso

Teima em despertar e pisar o chão

Faço destes versos um vicejar

De esperança, uma oração

Mas a poesia, acabrunhada, tímida

Retorna de mãos vazias.

Não vês que estás por demais

Espirituoso, meu pobre poeta?

ERIVAN SANTANA.

O poema “A cor da esperança”, recebeu Menção Honrosa no Prêmio Castro Alves de Literatura 2020,versão interna da Academia Teixeirense de Letras.


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