Que dia, hein!

21 de março. 

Dia internacional contra a discriminação racial.

 Ainda vemos:

Corpos marcados pela dor-invisibilizados.

Corpos que se contradizem: Para uns prestígios,

 Para outros cancelamentos.

Corpos que representam contradição. 

Antagonismo estabelecido para separar, 

Explorar, dividir, escravizar, privilegiar.

Corpos cultuados e corpos in-desejados.

Que não falam o mesmo idioma: 

Para uns reverências, para outros 

a perversidade da discriminação racial.

Corpos que sentem angústias, mas não as

 mesmas angústias.

Que vivem em realidades desiguais. 

Que não dividem privilégios. Aliás, 

Se dividissem não seriam privilégios!

Corpos alvejados por “balas perdidas”.

Que ocupam becos, marquises e vielas. 

Corpos que usufruem de regalias.

Acorda, Brasil, antes tarde do que nunca!

*Carlos André , Sindicalista, Diretor da Federação Baiana dos ACS e ACE’s e Pós – graduando em Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira na Educação.

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