Por Daniel Rocha
Olha só, você já parou pra pensar por que a gente fica grudado na TV ou no celular vendo aqueles vídeos de acidentes, crimes e desastres? Parece que a gente não consegue desviar o olho, né? Mas, cá entre nós, será que a gente não está sendo manipulado por uma indústria que lucra com a desgraça alheia?
É isso mesmo! A indústria do sensacionalismo tá aí, firme e forte, e ela não tá nem aí se a gente fica mal vendo tanta tragédia. Eles sabem que notícia ruim chama atenção, e atenção vira audiência, e audiência vira dinheiro. E aí? A gente vira só mais um número nesse jogo sujo.
Pensa comigo: será que é certo transformar o sofrimento dos outros em espetáculo? A gente fica vendo aquelas imagens de acidentes horríveis, famílias destruídas, gente chorando… E para quê? Para ganhar likes? Para aumentar a audiência? Cadê o respeito pelas pessoas que estão passando por isso? Cadê a empatia? Parece que a ética foi pro espaço, e a gente tá aqui, assistindo tudo como se fosse um filme.
E não para por aí! Esses programas e notícias sensacionalistas ainda espalham um monte de informação errada, só pra deixar a história mais dramática. Aí a gente fica sem saber no que acreditar. É tanta mentira, tanto exagero, que no final a gente acaba achando que o mundo é só um lugar perigoso e sem esperança. Será que é isso mesmo? Ou será que eles só querem que a gente pense assim?
E tem mais: a violência virou entretenimento. É tragédia atrás de tragédia, sangue, gritos, dor… E a gente vai consumindo tudo isso como se fosse normal. Mas não é normal, gente! A gente tá ficando insensível, anestesiado. E o pior: a gente tá aceitando que a vida é só isso, um monte de desgraça. Cadê a beleza? Cadê as coisas boas? Cadê a esperança?
Ah, e não se engane: isso tudo tem um propósito. Enquanto a gente fica vidrado nessas notícias bombásticas, a gente deixa de prestar atenção no que realmente importa. Desigualdade, corrupção, injustiça… Tudo isso fica em segundo plano. A gente fica com medo, com raiva, e acaba aceitando qualquer coisa em nome de uma falsa sensação de segurança. É o jogo deles, e a gente tá caindo direitinho.
Então, o que a gente faz? Continua sendo refém dessa indústria que só quer nosso like e nossa audiência? Ou a gente acorda, questiona e exige um jeito diferente de consumir notícias? A gente pode escolher parar de alimentar essa máquina de desgraça. A gente pode escolher valorizar o que é bom, o que é verdadeiro, o que é humano.
No fim das contas, a gente tem o poder de mudar essa história. E a mudança começa quando a gente decide não ser mais só um espectador passivo, mas um agente ativo, que pensa, crítica e escolhe o que consome. Vamos juntos nessa? Porque a vida é muito mais do que tragédia, e a gente merece ver o que realmente importa.
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