Na janela de vidro
embaçada pela neblina
da madrugada
o poeta procura
por Marília: em vão
No céu, a última estrela
despede-se da noite,
enquanto nos submundos
homens sórdidos
tramam a guerra
do dia que virá
Nos subúrbios,
as crianças esperam
por dias melhores: virão!?
Erivan Augusto Santana
Veja também
O saxofonista no telhado
Em busca do tempo perdido
Deixe um comentário