Historiadora teixeirense lança documentário “Costurando a vida com fios de ferro”

Por Nádia Ferreira

Na próxima sexta-feira, 04 de março, ocorrerá o lançamento virtual do documentário “Costurando a vida com fios de ferro”, uma produção audiovisual independente, dirigida pela historiadora Jéssica Silva e pelo multiartista Naum Galdino.

O filme reúne as narrativas autobiográficas de dez mulheres negras cotistas da Universidade do Estado da Bahia – UNEB Campus X, localizado no município de Teixeira de Freitas – BA. Ao apresentar as experiências e os desafios vivenciados pelas protagonistas, no âmbito universitário, o documentário propõe reflexões sobre o uso das ações afirmativas na UNEB, por meio das políticas de cotas. Além disso, destaca a importância do ingresso no Ensino Superior para essas mulheres negras da região do Extremo Sul baiano. 

O lançamento ocorrerá durante o “Webnário Narrativas Negras”, o qual “demarca um processo de difusão artística e cultural de uma obra audiovisual, produzida de forma independente, por artistas do Extremo Sul Baiano”, como afirma a historiadora e diretora do filme, Jéssica Silva. A transmissão desse evento será pelo canal do Youtube “Costurando a vida com fios de ferro” e iniciará as 19h, com a exibição do documentário, em parceria com a Conversê Cine Clube. Em seguida, as 19h40, acontecerá a mesa de discussão intitulada “Narrativas Negras”, onde serão debatidos detalhes da produção, além de temas explorados no filme. Estarão presentes a equipe de produção e as participantes do documentário. 

Como pré-estreia, está ocorrendo uma exposição fotográfica virtual com as fotografias produzidas durante a gravação do documentário. A exposição, que teve início em 14 de fevereiro, encerrará no dia 02 de março, e está acontecendo no instagram @ofilmecosturandoavida e na página do facebook “Costurando a vida com fios de ferro”. 

O “Webnário Narrativas Negras” é um projeto que conta com o apoio financeiro do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura (Prêmio na Palma da Mão/PABB), graças ao redirecionamento de recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc, pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.